quinta-feira, 15 de agosto de 2013

[DANÇA] Côco de Roda

(Imagem: Gravura do artista plástico Salles Tenório - Reprodução/Internet)
O Coco também é chamado "bambelô" ou "zamba". É um folguedo dançado na região praiana do Norte e do
Nordeste, sobretudo em Alagoas. É uma dança de roda ou de fileiras mistas, de conjunto, de pares, que vão ao centro e desenvolvem movimentos ritmados, tendo como destaque o passo da umbigada que, ao ser realizado, anuncia a entrada de outros solistas no círculo. A percussão tem destacada presença na música da dança e é normalmente acompanhada por palmas e sapateados, hoje realizados com tamancos para imitar o barulho dos cocos quebrando.

Sua origem é bastante discutida, há quem afirme que aqui tenha chegado na
bagagem dos escravos africanos e há quem defenda a teoria de que ela seja o produto do encontro da raça negra
com o nativo local. Conta-se a história que os negros para aliviar as dores do trabalho de quebrar os cocos secos com os pés e embalados pelo barulho que faziam, cantavam e dançavam.
Apesar de mais freqüente no litoral, acredita-se que o Coco tenha surgido no
interior de Alagoas, provavelmente no Quilombo dos Palmares, onde se misturavam escravos índios com africanos, no início da vida social brasileira (época colonial).
A dança do Coco continua sendo a expressão de desabafo da alma popular, da gente mais sofrida do Nordeste brasileiro.

O Coco, a exemplo de outras danças tipicamente brasileiras, apresenta grandes variedades de formas.
Variadas são as modalidades, conforme o texto poético, a coreografia, o local e o instrumento de música.